Como médica especializada nesses estágios da vida, ela oferece cuidados personalizados que buscam não apenas aliviar os sintomas comuns, mas também promover uma melhor qualidade de vida.
Sintomas mais comuns tratados: Ondas de calor, insônia, alteração do humor, memória, libido e saúde óssea.
Embora a menopausa em si não seja uma doença, alguns dos sintomas que a acompanham podem ser incômodos e, em alguns casos, até impactar significativamente a qualidade de vida.
Pelas diretrizes, a indicação formal de tratamento da menopausa é a presença de sintomas (ondas de calor muito frequentes, suores noturnos, alterações de humor, insônia, perda de libido, entre outros), porém hoje sabe-se que o impacto da menopausa vai além da qualidade de vida, há implicações negativas na saúde óssea (a diminuição de estrogênio aumenta o risco de osteoporose), no risco cardiovascular (mudanças hormonais influenciam a saúde do coração) e no perfil lipídico e na composição corporal.
Frente estas descobertas, o tratamento da menopausa deve ser realizado em todas as mulheres que desejam ser tratadas e que não apresentem contraindicações ao tratamento
Me formei em Farmácia em 98 e fiz medicina na UFRGS em POA. Especializações em Clínica Médica no Hospital de Clínica e Oncologia Clínica na Santa Casa, ambos em Porto Alegre.
Filha única, cresci em Itajaí / SC. Pais, dona Jô e seu Mário. Casada com Fabiano e tenho 2 cachorrinhas (Nina e Cléo).
Vim para Jaraguá do Sul em 2016. Comecei a atuar em medicina preventiva quando percebi que muitos dos fatores de risco para o desenvolvimento dos cânceres eram modificáveis. Há 2 anos, entrei na menopausa e comecei a estudar, fazer cursos e especializações para manejar os meus próprios sintomas e me apaixonei. Fiz disso um ramo de atuação
RQE 13.351
Cada consulta é uma oportunidade para desenvolver um plano de tratamento adaptado às necessidades específicas de cada paciente. Sua ênfase está em estratégias que não apenas tratam os sintomas, mas que também previnem complicações a longo prazo.
A menopausa é marcada pelo fim dos ciclos menstruais, devido à redução dos hormônios estrogênio e progesterona, produzidos nos ovários. Ela não ocorre de um dia para o outro, mas é uma transição que se inicia durante a chamada perimenopausa.
Embora a idade exata possa variar, a menopausa geralmente ocorre entre os 45 e 55 anos para a maioria das mulheres ao redor do mundo, incluindo no Brasil. Alguns fatores que influenciam a idade de início são:
· Genética: se sua mãe teve menopausa precoce, há chances de você também ter.
· Estilo de Vida: fatores como tabagismo podem antecipar a menopausa.· Condições de Saúde: certas condições de saúde e tratamentos médicos, como quimioterapia, podem influenciar a idade da menopausa.
Resumindo, embora a menopausa tipicamente ocorra entre 45 e 55 anos, a experiência é muito particular e pode ser influenciada por diversos fatores. Informar-se e conversar com profissionais de saúde pode tornar essa transição mais suave e compreensível..
A decisão de iniciar a terapia de reposição hormonal (TRH) é uma questão importante e muitas vezes complexa, especialmente quando há um histórico familiar de câncer de mama.
A TRH envolve a administração de hormônios, como estrogênio e progesterona, para aliviar sintomas e complicações da menopausa, e estes podem sim aumentar o risco de câncer de mama a depender da dose, combinação e via de administração.
A melhor resposta para esta pergunta é, depende.
Quando uma paciente traz um histórico de câncer de mama na família, deve-se analisar caso a caso, mas estudos modernos e controlados nos mostram que sim, uma grande parcela dessas mulheres podem ser tratadas com TRH de forma segura. Neste contexto, deve-se discutir cuidadosamente o uso da TRH com seu médico.
Juntos, vocês podem avaliar os riscos e benefícios e explorar as opções de tratamento para abordar os sintomas /complicações da menopausa de uma maneira segura e eficaz. A decisão deve ser sempre personalizada e basear-se no perfil de saúde individual e preferências pessoais.